COVID-19
- ProTG

- 25 de nov. de 2022
- 5 min de leitura
Nova Alta de Casos

O Ministério da Saúde volta a recomendar o uso de máscara com a nova alta de Covid
A Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu uma nota técnica e voltou a recomendar o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19.
O alerta vale principalmente para quem teve contato com pessoas sintomáticas, a população com fatores de risco e os profissionais que trabalham em locais fechados e com pouca ventilação.
No documento, o órgão também pede "intensificação da vigilância genômica" para sequenciamento e monitoramento das variantes do novo coronavírus em circulação no País.
De acordo com a secretaria, entre 6 e 11 de novembro 22, as autoridades de saúde notificaram 57.825 casos e 314 óbitos em decorrência da Covid-19. O aumento de diagnósticos é de 120% considerando a média móvel dos últimos sete dias em relação ao mesmo cálculo dos sete dias anteriores: 8.448 testes positivos contra 3.834. Já a média móvel de vidas perdidas pela enfermidade cresceu 28% considerando o mesmo comparativo.
Atenção
A Secretaria de Vigilância em Saúde também traz dados por Estados. Conforme o levantamento, só Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Piauí estão com uma variação negativa de novos casos notificados entre a primeira semana e a segunda de novembro.
A Bahia está em estabilização. Em Minas Gerais, o incremento é de 29% a mais no período. As maiores altas aconteceram no Maranhão (740%), Sergipe (575%), Rondônia (488%), Rio de Janeiro (330%) e Paraíba (229%).
A pasta ressalta que há uma preocupação com as sub-linhagens BQ.1* e BA.5.3.1, originárias da ômicron, um subtipo do vírus que sempre resultou num grande número de mutações.
Uma das mutações da variante Ômicron, a BQ.1, foi identificada em 20 de outubro no Amazonas e já circula em outros estados brasileiros. Diante do aumento dos casos no país, especialistas alertam para a necessidade de ampliar a parcela da população imunizada com as doses adicionais recomendadas da vacina contra a doença.
Histórico da Pandemia de Covid-19
Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.
Uma semana depois, em 7 de janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus. Os coronavírus estão por toda parte. Eles são a segunda principal causa de resfriado comum (após rinovírus) e, até as últimas décadas, raramente causavam doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum.
Ao todo, sete coronavírus humanos (HCoVs) já foram identificados: HCoV-229E, HCoV-OC43, HCoV-NL63, HCoV-HKU1, SARS-COV (que causa síndrome respiratória aguda grave), MERS-COV (que causa síndrome respiratória do Oriente Médio) e o, mais recente, novo coronavírus (que no início foi temporariamente nomeado 2019-nCoV e, em 11 de fevereiro de 2020, recebeu o nome de SARS-CoV-2). Esse novo coronavírus é responsável por causar a doença COVID-19
A OMS tem trabalhado com autoridades chinesas e especialistas globais desde o dia em que foi informada, para aprender mais sobre o vírus, como ele afeta as pessoas que estão doentes, como podem ser tratadas e o que os países podem fazer para responder.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem prestado apoio técnico aos países das Américas e recomendado manter o sistema de vigilância alerta, preparado para detectar, isolar e cuidar precocemente de pacientes infectados com o novo coronavírus.
É a sexta vez na história que uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional é declarada. As outras foram:
25 de abril de 2009: pandemia de H1N1
5 de maio de 2014: disseminação internacional de poliovírus
8 agosto de 2014: surto de Ebola na África Ocidental
1 de fevereiro de 2016: vírus zika e aumento de casos de microcefalia e outras malformações congênitas
18 maio de 2018: surto de ebola na República Democrática do Congo
A responsabilidade de se determinar se um evento constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional cabe ao diretor-geral da OMS e requer a convocação de um comitê de especialistas – chamado de Comitê de Emergências do RSI.
Esse comitê dá um parecer ao diretor-geral sobre as medidas recomendadas a serem promulgadas em caráter emergencial. Essas Recomendações Temporárias incluem medidas de saúde a serem implementadas pelo Estado Parte onde ocorre a ESPII – ou por outros Estados Partes conforme a situação – para prevenir ou reduzir a propagação mundial de doenças e evitar interferências desnecessárias no comércio e tráfego internacional.
Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. O termo “pandemia” se refere à distribuição geográfica de uma doença e não à sua gravidade.
A designação reconhece que, no momento, existem surtos de COVID-19 em vários países e regiões do mundo.
Fique atento aos cuidados necessários
1. O vírus entra no organismo pelos olhos, nariz e boca, por isso é fundamental o distanciamento social, lavar bem as mãos e o uso de máscaras.
2. É de extrema importância evitar os abraços, mas não a demonstração de carinho com os olhos e outras formas de expressão. Seja criativo para demonstrar afeto. Mesmo de máscara, o olhar demonstra quando sorrimos.
3. O distanciamento e o isolamento social são provisórios e necessários para reduzir a propagação do vírus. Mantenha distância mínima de um metro e meio entre pessoas em lugares públicos e de convívio social, sempre usando máscaras
4. Lave as mãos várias vezes ao dia e o uso do álcool gel é para sujeiras não visíveis. Lave antes e depois de ir ao banheiro, quando for manusear alimentos, quando tocar em algo, quando sair e voltar de casa. Procedimentos que devem ser habituais e não só para este momento.
5. Só saia de casa em casos extremamente necessários. Caso você precise viajar, avalie a real necessidade. Se for inevitável viajar, previna-se e siga as orientações das autoridades de saúde locais.
6. Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço descartável ou com a parte interna do cotovelo.
7. Não tocar olhos, nariz, boca ou máscara de proteção facial com as mãos não higienizadas. Se tocar olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize novamente as mãos.
8. Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, busque orientação pelos canais online disponibilizados pelo SUS ou atendimento nos serviços de saúde e siga as recomendações do profissional de saúde.
9. Estimule familiares, amigos e colegas de trabalho sobre a importância do uso de máscara e da higienização das mãos na prevenção da disseminação do vírus causador da Covid-19.
10. Para os equipamentos que são usados com muita frequência, como celulares, tablets e computadores, a limpeza não deve ser feita com álcool gel, porque existem produtos específicos para esse tipo de limpeza, por exemplo, o limpa telas ou similares
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