Janeiro Roxo
- ProTG

- 2 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Conscientização e Combate à Hanseníase

No mês dedicado à conscientização sobre a hanseníase, o "Janeiro Roxo," a Secretaria da Saúde (Sesa) destaca a importância da mobilização e combate à doença. Este período não apenas ressalta a necessidade do diagnóstico precoce e tratamento gratuito pelo SUS, mas também visa combater o estigma associado à hanseníase.
O Programa Estadual de Controle da Hanseníase desempenha um papel crucial, fortalecendo a vigilância epidemiológica e promovendo a saúde por meio da educação permanente e assistência integral. O enfrentamento eficaz da hanseníase envolve não apenas o diagnóstico precoce, mas também o tratamento oportuno de todos os casos, prevenção de incapacidades físicas e vigilância de contatos domiciliares e sociais.
Eloísa Paschoal Rizzo, referência técnica do Programa Estadual de Hanseníase da Sesa, destaca que, embora o tratamento seja oferecido gratuitamente pelo SUS, a adesão dos pacientes é crucial para alcançar os melhores resultados no tratamento e controle da doença.

A hanseníase, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, impacta principalmente a pele, mucosas e nervos periféricos. Em 2022, até novembro, foram registrados 341 novos casos no estado, reforçando a necessidade contínua de conscientização e prevenção
O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), publicado pelo Ministério da Saúde em julho de 2022, enfatiza estratégias como a detecção precoce, tratamento imediato e avaliação de contatos. O tratamento no SUS, através da poliquimioterapia única (PQT-U), oferece uma combinação de três fármacos: rifampicina, dapsona e clofazimina, com um esquema terapêutico que pode se estender por até 12 meses.
O último domingo de janeiro é dedicado ao Dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase, uma oportunidade de mobilizar a sociedade para a conscientização sobre os sinais e sintomas da doença. Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença crônica infecciosa que afeta principalmente os nervos periféricos.
Apesar de sua invisibilidade, a hanseníase é uma triste realidade no Brasil, o segundo país com o maior número de casos no mundo. Em 2018, foram registrados 28.660 novos casos no país. O diagnóstico tardio pode resultar em sequelas graves, tornando o trabalho de conscientização crucial.
É fundamental destacar que a hanseníase tem cura, e o tratamento pelo SUS é essencial para eliminar a doença. O Instituto Aliança contra Hanseníase, criado em 2019, desempenha um papel significativo na conscientização e capacitação médica, impactando mais de 1 milhão de pessoas em menos de um ano.

A campanha "Se amarre nessa aliança," lançada em janeiro, distribuiu 4.000 fitas roxas em oito estados, buscando mobilizar as pessoas para a prevenção da hanseníase. Apoiadores podem participar pegando fitas em eventos de conscientização, tirando fotos e marcando o Instituto nas redes sociais (@aliancacontrahanseniase). A união contra a hanseníase é fundamental para eliminar a doença e combater o preconceito associado a ela.
A ProTG é referência em Saúde no Trabalho com foco em prevenção e medicina preventiva, e fortalece a qualidade dos serviços prestados através de profissionais habilitados e referência junto aos RHs como fornecedor de confiança.




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